No mesmo período, setor de serviços teve desempenho negativo (-2,8%); já o comércio apresentou crescimento de 9,2%. No total, as MPEs tiveram aumento de 4,9% no faturamento real.
As micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas tiveram um acréscimo de R$ 2 bilhões na receita, na comparação de julho/12 com julho/11. Por setores, os resultados do período foram: indústria (+9,4%), comércio (+9,2%) e serviços (-2,8%). É o que aponta a pesquisa de conjuntura Indicadores Sebrae-SP, feita com apoio da Fundação Seade, que realizou o estudo com cerca de 2.716 MPEs.
Os resultados setoriais do período foram fortemente influenciados pelo desempenho das MPEs no período base de comparação (julho/11). “O desempenho positivo da indústria foi favorecido pelo resultado deprimido de julho/11 (-1,4% ante julho/10)”, explica Pedro Gonçalves, consultor do Sebrae-SP.
Já o setor de serviços teve o primeiro resultado negativo (-2,8%) desde outubro/09, quando a economia brasileira sentia os efeitos da crise internacional. Em julho/11, serviços registrou forte crescimento (+10,9%).
Por regiões, os resultados foram: RMSP (+0,4%), interior (+9,9%), Grande ABC (+4,6%) e município de São Paulo (-4,0%).
Bruno Caetano, diretor-superintendente do Sebrae-SP, acredita que “as micro e pequenas empresas devem ter um final de ano relativamente positivo. Embora a economia brasileira venha crescendo num ritmo muito modesto, medidas tomadas ao longo do ano, como as reduções nos juros básicos (taxa Selic), devem levar a uma melhora da economia no último trimestre do ano, o que deve puxar as vendas de fim de ano das empresas de micro e pequeno porte, inclusive as do setor industrial”. Em 2012, a indústria é o setor com pior resultado relativo, dentre as MPEs.
Na comparação entre junho/12 e julho/12, os resultados das MPEs foram positivos, com aumento de R$ 2,1 bilhões no faturamento real. No acumulado do ano (janeiro a julho) as MPEs tiveram 7,2% de aumento na receita real. Esse número representa um menor ritmo de expansão das MPEs ante o registrado de janeiro/12 a maio/12, período que teve um crescimento acumulado de 8,9% na receita real.
Expectativas
Quanto às expectativas, em agosto/12, a maioria dos proprietários de MPEs (52%) projeta estabilidade para o faturamento da empresa e para o nível de atividade da economia (também 52%). A parcela de empresários que acredita em melhora no nível de atividade da economia subiu de 25% (agosto/11) para 30% (agosto/12), resultado consistente com as projeções dos analistas de mercado, para a economia brasileira no final do ano.
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