IMPEACHMENT JÁ

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O Brasil vive um período sem precedentes de crises: ética, política, de governabilidade, econômica e, sobretudo, social.

A paralisia decisória que envolve governo e Congresso produz incerteza que trava as decisões empresariais e a vida das empresas, levando a um processo de deterioração que se aprofunda rapidamente e que já atinge de forma perversa a classe trabalhadora e as famílias.

A hora agora é de buscar soluções que possam ser implementadas com a rapidez necessária para impedir que não apenas a economia e o quadro social continuem a se deteriorar, como para evitar que as instituições sejam comprometidas e dificultem a busca de caminhos que preservem a normalidade democrática e levem à punição exemplar de todos os envolvidos nos casos de corrupção.

Por isso, apelamos à presidente Dilma para que, em um gesto de grandeza, renunciasse, para propiciar a busca de um entendimento que permitisse começar a mudar o quadro dramático que o País atravessa, evitando o processo de impeachment que retardaria a busca de soluções para a crise.

As últimas atitudes do governo, no entanto, mostram que não haverá renúncia, pelo menos no curto prazo, o que nos leva, agora, a apelar à Câmara dos Deputados inicialmente, e a todo Congresso Nacional, para que agilize o processo de impeachment, para abreviar ao máximo o cenário de incerteza que o País vive, e que vem agravando dramaticamente o quadro econômico e social.

A Facesp e as Associações Comerciais irão acompanhar o posicionamento dos senhores parlamentares durante o processo, e manterão os empresários e a população informada da atuação de cada um. A palavra de ordem das associações comerciais passa a ser IMPEACHMENT JÁ.

MOVIMENTO PRÓ BRASIL

É preciso, contudo, nos prepararmos também para depois do impeachment. A Facesp e a ACSP pretendem lançar, com o apoio de outras entidades, o “MOVIMENTO PRÓ BRASIL”, que terá como finalidade manter a mobilização da população em relação aos assuntos políticos, participando de forma ativa das discussões sobre a reforma política e a lei eleitoral, para que a nova legislação possa assegurar a governabilidade e permita ao eleitor maior controle da atuação dos parlamentares eleitos.

Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

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